sábado, 30 de junho de 2012

My Jazz Singers #6

Hoje, no último dia de Junho, em que já estamos a viver em pleno os tempos de Verão dou a conhecer mais uma (talvez) desconhecida. Mahalia Jackson nasceu há quase 101 anos, mais precisamente no dia 26 de Outubro de 1911 e veio a morrer a 27 de Janeiro de 1972 com 60 anos vítima de um ataque cardíaco. Mahalia foi uma das maiores vozes do gospel americano, e talvez ainda o seja, dado que ainda é tida como a rainha das cantoras de gospel. Foi e é uma das referências para a maior parte dos cantores e cantoras de gospel e não só. O jazz também se deixou influenciar por esta mulher de voz poderosa. Sendo que ela própria deambulou pelos meandros do jazz como comprova a performance do vídeo em baixo. Infelizmente Mahalia Jackson é muito pouco conhecida fora dos EUA actualmente. Sendo que no auge da sua carreira teve o merecido reconhecimento na Europa. Depois de um começo conturbado a sua carreira vários pontos altos: em 1948 o seu single "Move On Up a Little Higher" foi um sucesso de tal ordem que chegou a esgotar nas lojas; foi a primeira cantora de gospel a cantar no Carnegie Hall em Nova Iorque em 1950; cantou na tomada de pose de John Kennedy como presidente dos EUA em 1961; cantou, entre outras, "How I Got Over" no "March on Washington for Jobs and Freedom", evento onde Martin Luther King fez o seu famoso discurso "I Have a Dream"; mais tarde, em 1968 cantou "Precious Lord, Take My Hand" no funeral de Luther King.
Por estarmos em tempos de Verão, a música que apresento hoje é "Summertime". A versão mais conhecida desta música é a de Ella Fitzgerald e Louis Armstrong. "Summertime" foi escrito e composto em 1935 para a ópera americana "Porgy and Bessy", a letra é de DuBose Heyward, Dorothy Heyward e Ira Gershwin  e música de George Gershwin. Depressa se tornou num standard do jazz e qualquer cantor de jaz e não só a tem interpretado, até Amália Rodrigues. Não consegui confirmar quando é que Mahalia cantou/gravou a sua primeira versão de "Summertime". Nem consegui confirmar em que ano foi gravada a versão do vídeo em baixo. De qualquer maneira esta senhora e esta versão são poderosíssimas.
Summertime,
And the livin' is easy
Fish are jumpin'
And the cotton is high

Your daddy's rich
And your mamma's good lookin'
So hush little baby
Don't you cry

One of these mornings
You're going to rise up singing
Then you'll spread your wings
And you'll take to the sky

But till that morning
There's a'nothing can harm you
With daddy and mamma standing by

Summertime,
And the livin' is easy
Fish are jumpin'
And the cotton is high

Your daddy's rich
And your mamma's good lookin'
So hush little baby
Don't you cry

sábado, 2 de junho de 2012

PUB #1 - Dia da Criança

Adoro publicidade. Confesso que sou um apreciador de publicidade, seja ela na televisão, no cinema, na impressa, na rádio, em outdoors, etc. O nosso mundo actual está "infestado" de publicidade, boa e má. Tenho uma teoria muito curiosa em relação à publicidade: considero que basta alguém vê-la, ouvi-la, observá-la para já estar a "comprar", mesmo que efectivamente não "compre", pois a influência das imagens e dos sons gravados no nosso cérebro fazem-nos, depois, mais tarde, "comprar" sem nos apercebemos o porquê de termos escolhido A em vez de B.
Dito isto, eis que vou falar daquelas publicidades super fofinhas e bonitinhas com crianças. A Vodafone Portugal este ano tem-nos brindado com spots publicitários temáticos: houve um para o Dia da Mãe e outro para o Dia do Pai. Vendo-os em conjunto acho-os redutores, a mamã na cozinha e os filhotes fazem-lhe um bolo e o papá no escritório e o rebento prega-lhe uma travessura. Vendo-os em separado o do Dia da Mãe tem uma musiquinha gira, sendo o do Dia do Pai mais querido. Contudo, tanto num como noutro os filhos são uns doces e são realmente a melhor coisa do mundo. E é nas crianças que está o trunfo: crianças fofinhas em poses (mais ou menos) naturais "vende" e conquista. Tal como no anúncio seguinte:
Este reclame feito especialmente para o Dia da Criança tem uma filha a contar ao pai a sua versão da História dos 3 Porquinhos e é ela que mais chama a atenção, não é o Luanda Business Hotel, nem é sequer o tablet. É este tipo de publicidade que me enche as medidas, pois encapuzado como anúncio fofinho são "vendidas" várias coisas: a própria da Vodafone, a Vodafone em Luanda, Luanda Business Hotel (que não consegui confirmar que existe de facto), o tablet, e o status do homem de negócios que está sempre ligado ao mundo, inclusive à família.
Criado pela JWT e produzido pela SpotLine Films para a Vodafone Portugal.
AVISO: Neste espaço surgem nomes e referências a marcas, meios, produtos e afins sem que ninguém me tenha pago para o fazer.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

My Jazz Singers #5

Astrud Gilberto é mais que uma bonita voz da Bossa Nova ou da Música Popular Brasileira. É certo que de momento está meio escondida e meio desaparecida. Mas a influência que teve na internacionalização da Bossa Nova faz dela uma voz grande não só do mundo da Bossa Nova e Música Popular Brasileira como também do mundo do Jazz Mundial. E o que é a Bossa Nova se não uma variação quente abrasileirada de um jazz com toques de samba e tropicalismo (ou tropicália).
Nascida em Salvador da Bahia, filha de mãe brasileira e pai alemão, mudou-se para o Rio de Janeiro com família, em 1947. Com apenas 19 anos casa-se com João Gilberto, mais velho 9 anos, este casamento é crucial na sua vida, apesar de curto. Em 1963 Astrud muda-se com o marido para os EUA, onde ainda vive. Um ano depois participa com João no álbum "Getz/Gilberto" com Stan Getz e onde também colaborara Tom Jobim. Este álbum é considerado o grande responsável por popularizar a Bossa Nova nos Estados Unidos e no resto do Mundo. Tendo em 1965 ganho 4 Grammys, Melhor Álbum do Ano, Melhor Disco de Jazz - Individual ou Grupo, Melhor Arranjo, Não Clássico e Melhor Gravação do Ano para "The Girl from Ipanema", prémio partilhado por Astrud e Stan, com quem na altura tinha uma relação amorosa. Composta por Tom Jobim e com letra na versão inglesa de Norman Gimbel é esta soberba e delicada interpretação que se ouve e vê-se de já de seguida...
Tall and tan and young and lovely, the girl from Ipanema goes walking 
And when she passes, each one she passes goes - aaah 
When she walks, she's like a samba that swings so cool and sways so gently 
That when she passes, each one she passes goes - aaah
Ooh But he watches so sadly, How can he tell her he loves her, 
Yes he would give his heart gladly, 
but instead when she walks to the sea, 
she looks straight ahead not at him,
Tall, and tan, and young, and lovely, the girl from Ipanema goes walking 
And when she passes, he smiles - but she doesn't see 

Ooh But he sees her so sadly, how can he tell her he loves her 
Yes he would give his heart gladly, 
But each day, when she walks to the sea 
She looks straight ahead, not at him
Tall, and tan, and young, and lovely, the girl from Ipanema goes walking 
And when she passes, he smiles - but she doesn't see 
She just doesn't see
No, she doesn't see
She just doesn't see

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O recibo?

Hoje de manhã numa gasolineira de uma conhecida marca portuguesa...
Eu - Bom dia! São 20€ de gasolina 95 sem chumbo na bomba 5, se faz favor.
Empregado - Bom dia! - procedendo ao pedido. Passa o cartão multibanco e vira costa para tirar um café para outro cliente. Esperei que voltasse. O empregado regressa e surpreso por me ver ainda ali pergunta-me:
- Quer o recibo?
- Claro! - respondi. O empregado dá-me o recibo, eu agradeço e ele agradece-me de volta.
Eu fiquei aturdido... Já trabalhei atrás dum balcão e uma das regras básicas que aprendi foi a dar sempre os recibos, sem perguntar se o cliente queria ou não. Acho falta de educação não me darem o recibo do que acabo de pagar. Já no outro dia na Feira do Livro de Lisboa um empregado de uma das bancas me olhou de lado por eu ter pedido o recibo de um livro que me havia custado uns meros 4€.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bernardo Sassetti 1970 - 2012

Porque é que se morre? Pergunto-me! Para quê? Com que propósito? Para deixarmos as pessoas tristes? Só pode! Morreu! Bernardo Sassetti morreu! Pianista, compositor, talentoso, muito talentoso. Estou triste, muito triste. Detesto a morte. Caiu ontem à tarde de uma falésia. O corpo foi resgatado hoje. A notícia da confirmação do seu corpo chegou hoje pela hora do almoço. A família e a sua editora confirmaram-na. Deixou duas filhas órfãs. Deixou a mulher, a também talentosa actriz Beatriz Batarda, viúva. E os pais? Estou triste, muito triste. Fica a sua obra, fica a sua música...

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Prazer da Comida: Salame de Chocolate

Adoro cozinhar, para mim é mesmo um prazer... O lanche de hoje foi Salame de Chocolate com sumo de ananás e meloa.

Receita:
Ingredientes:
- 90gr de chocolate;
- 90gr de margarina;
- 90gr de açúcar amarelo;
- 1 café normal;
- 200gr bolacha torrada.

Preparação:
Desfaz-se a bolacha torrada numa terrina, junta-se o açúcar, a margarina amolecida e o chocolate previamente derretido no café (no microondas). Mistura-se tudo muito bem, molda-se em forma de rolo com a ajuda de película aderente, guarda-se no frigorífico para solidificar e está pronto a comer em 4 horas.

Notas:
Quantidades aproximadas.